sábado, 5 de novembro de 2011

Webserie "Torn Apart" (Walking Dead) Ep. 6 - Everything Dies

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Webserie "Torn Apart" (Walking Dead) Ep. 5 - Step Mother

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Webserie "Torn Apart" (Walking Dead) Ep. 4 - Neighborly Advice

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Webserie "Torn Apart" (Walking Dead) Ep. 3 - Domestic Violence

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Webserie "Torn Apart" (Walking Dead) Ep. 2 - Family Matters

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Webserie "Torn Apart" (Walking Dead) Ep. 1 - A New Day

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

A Doença do Lula, o SUS e o Sectarismo

Brasileiro sempre fez piada com tudo. Sempre fez, continua fazendo e sempre fará. O Senna morreu? Menos de um dia depois dezenas de piadas já rolavam pelo país. As torres gêmeas caíram? Mais algumas dúzias de piadas. Algum evento acontece no mundo? Podem ter certeza que alguém em alguma parte do Brasil estará com o dedo no gatilho pronto para soltar uma. Engraçada, de humor negro ou de mau gosto, acostumem-se, o lema é "perco o amigo mas não perco a piada".

No último fim de semana, uma notícia estourou como uma bomba no Brasil e agitou a sociedade, os círculos políticos, a mídia e as redes sociais por todo o país. O ex-presidente Lula foi diagnosticado com um câncer na laringe. Mal a notícia foi divulgada, aliados, adversários, admiradores e outros nem tanto, começaram a se agitar e a postar, escrever, divulgar, falar e comentar sobre o acontecido. Mensagens de apoio, piadas sobre a doença, votos de melhoras, comentários maldosos, não foi deixada pedra sobre pedra. Uma destas reações causou reações extremadas, a sugestão de que Lula deveria se tratar pelo SUS, programa elogiado pelo ex-presidente e comparado por ele a qualquer programa de saúde pública de países do primeiro mundo. Alguns partidários do ex-presidente mostraram-se indignados, ofendidos até e partiram para o ataque, parecendo estar travando uma guerra de palavras com qualquer um que ousasse sequer pensar em fazer uma sugestão destas.

Abri este post com um parágrafo sobre a mania do brasileiro de fazer piada e ironizar sobre tudo, mas onde está a piada ou ofensa em sugerir que o ex-presidente se trate em um seviço que ele admira? Sinceramente, não vejo problema algum e acho que ele deve escolher pelo melhor tratamento que conhecer, mas mutos viram e tomaram a sugestão como uma ofensa quase pessoal partindo imediatamente para a agressão verbal. O irônico é que muitos destes, que se ofendem e se revoltam com esta sugestão, são os mesmos que fizeram piadas sobre os atentados de 11 de setembro, são os mesmos que criticam ferozmente os governos anteriores com insinuações e ataques verbais violentos, são os mesmos que postam ou riem ou curtem quando alguém sugere, em uma fotomontagem ou algo parecido, que se atire um avião no Congresso Nacional como forma de se livrar de políticos corruptos, esquecendo-se que lá também trabalham servidores públicos honestos que nada tem a ver com as maracutaias que rolam nos bastidores. É aqui que entra o sectarismo! A piada feita sobre a desgraça dos outros, principalmente adversários ideológicos é divertida, engraçada, mas o contrário é inadmissível. Os sectaristas não admitem que nada, que absolutamente nenhuma crítica seja feita ao ex-presidente Lula. Por acaso ele é um um deus a quem não se pode fazer nenhuma crítica sem que algum sectário venha gritar que você (modo de falar, pessoalmente não fui atacado de maneira alguma) é um elitista, fascista e reacionário e merece ser alijado do convívio social? Estamos vivendo em um país democrático ou em alguma ditadura em que não se admite oposição ao regime?! É de alguma forma ofensivo ter uma visão política contrária?  Me recordo que em seus tempos de oposição e tenho idade e conhecimento para isso, o PT criticava tudo e todos, mas agora que estão no comando do país, certos quadros de seu partido ou mesmo aqueles que não fazem parte mas são simpáticos ao seus ideais, formam uma patrulha ideológica ativíssima de olho em qualquer oposição e prontos para brigar; a Gestapo, KGB, STASI ou qualquer outra polícia política digna de ditaduras estaria orgulhosa. É claro que conheço e tenho amigos petistas e admiradores de Lula que são pessoas comedidas e equilibradas com as quais é possível conversar e argumentar, com estes não tenho problema algum, mas certas pessoas tem se revelado radicais demais para o meu gosto. Estamos numa democracia, podemos tomar a posição e perseguir o ideal que queremos e não termos medo de sermos presos ou perseguidos por isso, desde que esta posição não leve a violência de qualquer tipo contra terceiros.

Para terminar, uma história que me lembrei agora. Algum tempo atrás estava na casa de um amigo de uma ex-namorada, um professor universitário da área de direito, entre os convidados estava um colega seu, creio que um argentino, agora não lembro seu nome. Pois este professor, de claras tendências de esquerda, bradava para quem quisesse ouvir, que o ataque terrorista tinha sido algo que ele aprovava (?!). Detalhe, uma prima do anfitrião, portuguesa de origem, estava presente na sala e havia perdido amigos no ataque, mas mesmo assim ele continuava seu discurso de aprovação, ofendendo verbalmente a moça. Belo exemplo, não?!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Seita

A cada dia me covenço mais, o PT não é um partido político, é uma seita. E o Lula é seu messias, algo assim como a segunda vinda de Cristo... Se o sujeito morrer, legiões correrão ao seu túmulo esperando sua ressurreição 3 dias depois.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Legalização das Drogas. Isso é Legal?

Este é um assunto que volta e meia toma as manchetes, fóruns de discussão, redes sociais, etc... Outro dia estava assistindo mais uma das muitas entrevistas com algum especialista no assunto, neste caso a professoara Gilberta Acselrad, da UERJ. Achei que já conhecia todos os argumentos pró legalização, mas estes me deixaram chocados. A professora só faltou defender o consumo de drogas como um ritual familiar, coisa entre pais e filhos, entre outras baboseiras como a "qualidade", ou a falta dela, da droga vendida aos seus consumidores pelos traficantes. Que a proibição é contra producente e somente pela experimentação alguém pode formar uma opinião sobre o assunto. Em muitos casos ela estaria certa, mas não neste. Drogas fazem mal, fato! Você não precisa se jogar na frente de um carro para saber que vai se dar mal. É a mesma coisa com as drogas, você vai perder.

Os argumentos utilizados pelos defensores da legalização até fazem algum sentido a primeira vista. O mais utilizado é que a legalização acabaria com o tráfico. Sim, acabaria com o tráfico daquela droga específica, se por exemplo, legalizar-se a maconha e ela passar a ser vendida em lojas, bares, etc... o traficante perderá seu público, ele não é mais necessário, mas isto somente será verdade para a maconha. E as outras drogas? A cocaína será legalizada? Ok, legalizemos e acabaremos com o tráfico desta também. Mas aí será criada uma corrente sem fim. Tudo terá que ser legalizado, afinal de acordo com este argumento a liberação trará um fim ao tráfico e a violência que o acompanha, mas eu não posso imaginar que alguém em sã consciência pense seriamente em legalizar todo e qualquer tipo de droga!

Outro argumento é de que o alcóol e o tabaco já são legalizados então por que não liberar outros tipos de drogas? O alcóol e tabaco também não podem ser considerados drogas que podem alterar a consciência (o que não é caso do tabaco) e prejudicar o organismo? Sim, podem e são e não serei hipócrita em dizer que não há problema nenhum em consumi-los, o vício no consumo de cigarros e de bebidas e as doenças causadas por estes dois são bem documentadas e não é necessário que eu entre em detalhes sobre elas aqui. Mas este tipo de argumento também é falho. Pelo menos na minha opinião. Se já temos tantos problemas com estes dois por que criar mais se legalizarmos o restante das drogas com base nisso? Imagine o número de pessoas que sentiriam-se a vontade para experimentar o que antes não podiam por medo das consequências legais em fazê-lo. Se já temos tantos problemas com viciados em alcóol e tabaco, para que criarmos mais liberando outras drogas?

Não estou tentando criar um tratado, apenas estou expondo minha opinião e alguns argumentos que tenho contra a legalização das drogas, por isso não me estenderei mais. Espero que tenha me feito entender e mesmo que você, leitor, não concorde com nenhum dos argumentos aqui apresentados, há de concordar que eles são válidos. E também não tenho a prepotência de achar que este assunto possa se encerrar por aqui, argumentos pró e contra legalização existem aos milhares. Por enquanto ficarei por aqui, quem sabe no futuro possa voltar ao tema.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um Dia Histórico

Para começar e não parecer um velho conservador (o que muitas vezes sou mesmo, rs!) nem preconceituoso (gosto de pensar que tenho conceitos formados através da experiência e observação e não pré-conceitos sem qualquer base) deixem-me dizer que acho que os direitos civis de todo e qualquer cidadão devem ser sempre reconhecidos, independentemente de seu gênero, religião, orientação sexual ou qualquer coisa que o seja. Na minha leiga opinião nem deveriam ser objetos de discussão de um tribunal. Qualquer constituição de um país dito civilizado deveria reconhecê-los e não dar margem a nenhuma interpretação.

Um dia importante, sim, em que os homossexuais conquistam o reconhecimento e o direito a união civil e formação de uma família como qualquer outro ser humano. Se escolheram assim, que sejam felizes e ninguém tem mais nada a ver com isto. Mas histórico, e talvez meu problema seja simplesmente uma questão de semântica, não creio. Histórico, amigos, histórico foi o dia em que um ditador que se sentia no direito de impor sua vontade ao resto mundo foi derrubado e de tão covarde que era, preferiu se matar a enfrentar um julgamento público. Histórico foi o dia em que uma série de reportagens derrubou o homem mais poderoso do mundo em sua época. Histórico foi o dia em que um país se libertou das amarras da opressão, derrubou um muro e conquistou sua liberdade. Histórico foi o dia em que uma movimentação popular derrubou o presidente de um país. Histórico teria sido o dia em que todos os envolvidos no chamado mensalão tivessem sido cassados e expulsos definitivamente da vida pública. Histórico será o dia em que, nem interesses pessoais nem finaceiros, impeçam a cassação e prisão de bandidos de terno e gravata que usam o congresso como uma plataforma para seus próprios interesses. Como histórico também será o dia em que não precisaremos mais de leis que digam que devemos respeitar qualquer ser humano independente de suas escolhas.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Mais uma do Carnaval

Quem me conhece sabe que nutro uma, para falar o mínimo, profunda antipatia pelo carnaval. Podem me chamar de chato, ranzinza, preconceituoso e muito mais, mas não mudarei de opinião. Adoro festa, mas tudo tem limite. Já expus alguns dos meus motivos aqui mesmo neste blog, há algumas semanas atrás, portanto não preciso repeti-los aqui. Mas o objetivo deste post é apresentar um vídeo que me foi mostrado por um amigo, de uma jornalista da Paraíba, chamada Rachel Sheherazade da Tambaú Notícias, expondo sua opinião sobre esta "festa". Podem chamar o vídeo de polêmico, mas eu admiro pessoas que tem coragem de vir a público, mostrar a sua cara e discordar de algo que acha errado, mesmo estando em minoria e sabendo que terá uma enorme rejeição. Valeu Rachel!

terça-feira, 1 de março de 2011

"Encerrando Ciclos" (Fernando Pessoa)



Este texto me foi passado por uma amiga que sentiu que eu estava passando por um momento difícil há algum tempo atrás. Hoje o li novamente e me deu vontade de reproduzi-lo aqui. Fala de finais e recomeços, de como devemos fechar algumas portas para momentos que passaram em nossa vida, para que novas se abram e possamos continuar nossa jornada. É um texto forte, daqueles que trazem lágrimas aos olhos quando você se reconhece nele. Mas também necessário em certos momentos.

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu.... Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora... Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará! Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão"

Fernando Pessoa

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Pior que 'tá, não fica"... Não?! Ficou!!!



Hoje a tarde estava navegando pelo facebook, sem muito mais o que fazer quando uma amiga postou que o Tiririca havia sido indicado para fazer parte da Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Parei, estarrecido. Logo depois recebi pelo email a newsletter do jornal O Globo com a notícia completa. De acordo com o líder do seu partido (PR), o dep. Lincoln Portela, de Minas Gerais, Tiririca foi indicado por ser um humorista (?!) de êxito no Brasil e espera que ele tenha idéias (???!!!) principalmente na área de cultura. Bom, vejamos... o que o Tiririca entende por cultura? Sem querer parecer preconceituoso, mas já sabendo que vou passar por tal, o que uma pessoa como Tiririca entende ou pode entender por cultura. Não completou sequer o ensino fundamental; muitos de vocês podem dizer, mas existem tantos artistas populares que mesmo não tendo nenhuma educação contribuem para a riqueza cultural do país, como os repentistas, para dar um exemplo. Fato! Porém alguém lembra do Tiririca dando alguma contribuição significativa para a cultura brasileira?! Escolinha do Professor Raimundo é algo representativo da cultura do nosso país?! Não na minha visão, se formos por aí todos os seus genéricos passarão a ser considerados "produtos culturais", me recuso a aceitar que nosso país tenha empobrecido tanto a ponto de considerar isto, simplesmente me recuso! Continuando a explicar os motivos, o deputado chega ao ponto principal "Se ele não fosse a personalidade que é e não tivesse a tremenda audiência que tem junto aos eleitores, ele não seria escolhido.". Ah, troque a palavra "audiência" por "votos" e começamos a entender. É claro que ninguém é inocente a ponto de acreditar que a indicação foi feita por mérito e aqui eu até posso me contradizer um pouco com o que já disse antes, mas não. A primeira parte da declaração serve como o motivo, mas a razão real é o número de votos que Tiririca conseguiu na última eleição como o deputado mais votado do Brasil (obrigado São Paulo!). Seu partido e aliados querem capitalizar em cima disto. Duvido muito que Tiririca tenha alguma contribuição a dar em qualquer área da comissão em que foi escolhido para integrar (imaginem Tiririca explicando as deficiências do ensino público no Brasil e suas soluções para tal, alguém consegue? Não, né?!) e tudo que lá propor terá sido por obra e graça de seus co-partidários e aliados. O verdadeiro problema desta história toda é o deboche que estamos sofrendo por parte dos políticos que praticam atos que só a eles interessam. Como disse uma amiga minha "só pode sar piada!
os caras fizeram isso pra zoar com os eleitores, do tipo "Viu? Votaram nele agora tooooma". E é isso que revolta, que me faz ter vontade de nas próximas eleições anular meu voto, como a dizer "agora tomem vocês, de mim não conseguirão nada!". Para não dizer que vai que nosso "querido" palhaço resolva pensar um pouco por si mesmo e apresentar alguma idéia absurda que será levada a sério por algum outro membro da comissão, que ávido pelos votos que seu colega conseguiu resolva implementá-la. Medo!

Ainda tenho muito mais a falar sobre isso, mas vou deixar para depois. Acho que deixei bem claro aqui o que penso deste absurdo todo, qualquer coisa, voltarei a falar sobre o assunto. Para terminar deixarei aqui o email do deputado Lincoln Portela, para quem mandei um email pessoal expondo meus sentimentos quanto a este absurdo. Se alguém mais quiser se manifestar e expressar sua indignação, escreva para dep.lincolnportela@camara.gov.br

Engraçado, depois de escrever tudo isso, cheguei a conclusão de Tiririca está no lugar certo. O Congresso está se tornando um picadeiro de circo, Tiririca, sua principal atração está com todos os holofotes virados para ele, só tem uma coisa errada neste cenário todo. Os outros palhaços não estão no palco, estão na platéia. Somos nós!

Expectativas de um Fim de Semana



Enfim chega mais uma 6ª feira e um novo findi se inicia! Me lembro quando estava no 2º grau e a garotada gritava "SEX-ta" feira!!!", como se a indicar que ali começava um período de "orgias adolescentes", rs!!! Se era mais bravata que realidade, ficava por conta de cada um, de minha parte, eram só mais alguns dias para ficar em casa sem me preocupar em acordar cedo até a próxima segunda, talvez uma velejada ou alguma regata no sábado e domingo, mas "night" que é bom mesmo, nada... consequências da timidez. Aí cresci, virei homem, aprendi a deixar a timidez um pouco de lado (embora a maldita, vez por outra, insista em me assombrar!) e partir pras festas, bares, clubes ou o que quer que me atraia no dia. Sempre existe a expectativa de "se dar bem", conhecer uma pessoa interessante, ter uma noite espetacular. Aquele clima de "é hoje!". Quem sabe? Nos últimos meses a vontade tem sido muita mas os resultados, pífios. Mas vou em frente, vou tentar, arriscar, quem sabe hoje não é o dia?! Afinal, é 6ª feira!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Crysis 2

O primeiro foi saudado como um dos mais inovadores jogos da história dos video-games. Gráficos surpreendentes que pediam uma máquina poderosa para poder rodar o jogo em todo o seu esplendor (e mesmo que você não tivesse um equipamento capaz disto, até nas resoluções mais baixas e sem muitos das opções mais avaçadas ligadas, ainda assim, era fantástico em termos visuais), um personagem equipado com uma poderosa armadura capaz de aumentar a força, velocidade e até tornar seu usuário invisível por curtos períodos de tempo, armas capazes de serem modificadas em pleno campo de batalha e uma história que misturava uma invasão norte-coreana a uma ilha tropical explorada por cientistas norte-americanos e um artefato de origem alienígena cobiçado por ambos os lados, Crysis foi um realmente um marco e ainda deixa muita gente vidrada no monitor até hoje. Agora, a Crytek se prepara para o lançamento da continuação, Crysis 2. Programado para lançamento dia 22 de março, ao menos lá fora e com um demo prometido para o dia 1º de março, o novo jogo tem tudo para fazer os fãs enlouquecerem de vez. O nanosuit volta com novidades, o cenário desta vez é Nova York e os alienígenas mostram todo o seu poder detonando a maior cidade do mundo! E cabe a você salvar a cidade e o planeta desta invasão! Confesso que sou fã do primeiro e mal posso esperar para jogar a continuação. Felizmente desta vez o jogo não será lançado apenas para PC, versões para Xbox e PS3 também estarão disponíveis, poupando muita gente, este modesto escriba inclusive, de ter que meter a mão no bolso e fazer um upgrade em suas atuais configurações somente para rodar este game. Agora é esperar e ver se ele será o "FPS Smasher" que muitos anunciam por aí. Abaixo postei o último trailer do jogo, "The Prophet's Journey" (Prophet é um dos personagens do jogo original e líder do grupo do qual o jogador faz parte) lançado pela Crytek. Divirta-se!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Universo



Hoje uma amiga me perguntou como eu, sendo agnóstico, posso admirar tanto a criação? Volta e meia posto imagens e notícias de corpos e fenômenos celestes em redes sociais que frequento. Admiro mesmo, a beleza destes acontecimentos, nuvens de gás e poeira que dão origem as estrelas e planetas que habitam o cosmos, ter consciência de que somos feitos de matéria remanescente de estrelas que explodiram a milhões, bilhões de anos é algo que nos faz sentir especiais, pelo menos no meu caso! Outra coisa que me fascina neste assunto todo são os números envolvidos! São enormes, milhares de quilômetros são meras viagens até o município mais próximo de nossas cidades se comparados as distâncias que separam meros sistemas solares dentro de uma mesma galáxia, para não falar do espaço entre elas! Já que não se pode falar de espaço sem se referir ao tempo, a idade do universo e o tempo de vida restante dele é outra coisa de enlouquecer. Há quase 14 bilhões de anos que ele existe, tudo fruto de uma explosão batizada de "Big Bang" e, segundo alguns pesquisadores, existirá por 100 trilhões de anos!!! É um número tão irreal e inconcebível para nós que criaram o conceito de décadas cosmológicas, em que cada uma é dez vezes maior do que todas as outras que já passaram!!! Nosso universo ainda é um bebê e tanta coisa já aconteceu por aqui! Estrelas nasceram e morreram, galáxias se chocaram, buracos negros se formaram, nosso pequeno planeta deu origem a incontáveis formas de vida, ufa! É tanta coisa lá fora e apenas estamos começando a perceber uma pequena parte dos mistérios que existem espaço afora. Não, com certeza não preciso acreditar em uma força desconhecida, em um deus, ter fé em qualquer religião para apreciar e me surpreender com as maravilhas do nosso universo. Basta olhar para o céu.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sawabona!... Shikoba!

Algum tempo atrás conheci uma mulher pela internet, seu nome é Lila. Através de conversas que temos on-line, postagens no facebook e afins, ela está se tornando uma amiga muito especial. Ciente da minha situação, da minha busca por alguém para preencher um vazio que foi criado dentro de mim, ela um dia me disse para visitar o blog dela e ler o que ela escreveu sobre um artigo de um psicanalista que reflete sobre os relacionamentos amorosos no século XXI. Li sua postagem e depois busquei o artigo original para me aprofundar. Concordei com algumas coisas, discordei de outras mas, para mim o que mais marcou foi o título, o mesmo deste post "Sawabona!... Shikoba!" ou melhor, seu significado. As duas palavras são oriundas da África do Sul. A primeira, sawabona, é um cumprimento, significa "Eu te respeito, eu te valorizo. Você é importante para mim.". Ao que se responde com a segunda palavra, shikoba, "Então eu existo para você!". Bonito, não?!

Obrigado Lila!

Carnaval

E mais um carnaval se aproxima. Os blocos começam a sair, as pessoas começam a se fantasiar, aquele clima de festa sem hora para terminar começa a se instalar no ar. Sempre disse publicamente que não suporto carnaval, não que não goste de festa, ao contrário, adoro, mas alguma coisa no carnaval me incomoda, talvez a bagunça, a barulheira que toma conta das ruas com alguns milhares de pessoas pouco se importando se você está ou não a fim de aguentar a zona e a sujeira que eles fazem, principalmente em blocos de rua. Se o carnaval se limitasse aos bailes em salões e clubes e ao desfile das escolas de samba, seria bem mais palatável para mim. Mas ontem cai na asneira de aceitar o convite para sair em um dos blocos que desfilaram pela cidade, o "Imprensa que eu Gamo". Uma amiga me fez o convite e eu pensei, por que não?! Por conta de minha recente mudança de status de relacionamento, resolvi arriscar, pensei, estou solteiro, vou tentar uma coisa nova, quem sabe onde isto pode acabar? E fui, lá chegando, após alguns atrasos encontrei algumas amigas e seguimos o bloco, até o início do desfile e por algum tempo as coisas pareciam ir bem, as pessoas pareciam mais educadas e normais, no meio do caminho um amigo se juntou a nós. Assim seguiu até o fim, mas neste ponto as coisas começaram a me incomodar, a frequência já não era tão legal. Sei que no carnaval de rua é impossível limitar o acesso de quem quer que apareça, mas de algum modo esperava que certo tipo de pessoa se mantivesse afastada, afinal é um bloco fundado por jornalistas, de quem se espera senso crítico e um nível cultural mais alto, mas muitos do que lá apareceram nunca devem ter passado nem perto de uma faculdade de o que quer que seja e com um comportamento que beira a educação dada por pais aos seus filhos na Idade da Pedra. Enfim, aprendi a lição e até que foi bom, uma dose de realidade de um bloco de rua me fez confirmar a certeza que já tinha desde que comecei a ter opinião própria; a de que eu e o carnaval realmente não nos entendemos e, para mim sua extinção não faria falta nenhuma... Mas como isso é algo que só acontecerá quando a humanidade não mais habitar este planeta, me contento em ficar no meu canto e deixar o carnaval passar no canto dele.

Depois de Tanto Tempo...

Nossa, mais de um ano que não posto nada aqui! Deixei o tempo passar e acabei me descuidando do blog... Bom, voltei! É isso, mais de um ano sem vir aqui e já aconteceu tanta coisa. Meus amigos sabem que o final do ano foi muito difícil p'rá mim. Minha namorada, com quem eu estava há mais de dois anos resolveu que queria seguir sua vida sem mim e me deixou. Fiquei arrasado. Chorava copiosamente, telefonava para os amigos buscando ajuda, comecei a enlouquecer, a ponto de um dia descer para a rua enfurecido com um buzinaço embaixo do meu apartamento, queria bater no primeiro que me olhasse errado, estava disposto a machucar muito qualquer um que desse o menor motivo p'rá isso. Minha sorte foi que meu porteiro me acalmou e me fez voltar. Depois disso pensei, tenho que parar com isso, colocar minha cabeça no lugar e voltar a minha programação normal ou não tanto, já que boa parte do que havia sido normal por mais de dois anos se desfez quando a Andréa (a ex) decidiu me deixar, mas o mais perto possível disso. Fiquei mais leve, embora os sentimentos e a saudade que tenho dela ainda permaneçam, mesmo que escondidos em algum lugar do meu coração e alma (e quero deixá-los lá, quietos), partir p'rá outra, voltar a amar alguém e me sentir amado. Não é fácil, mas vai aparecer, sei que sim. Em algum lugar existe uma mulher para mim, esperando um homem como eu.